segunda-feira, 30 de agosto de 2010

faz-se inverno (frio) e seus
olhos continuam imensidão
quantos nós há nos seus olhos!
um país, uns vinte continentes

faz-se frio e surge tua cabana
aparece como copeques em rua cheia
como no mercado de feno,
tomamos doses de lua

faz-se, surge quando
a vida está na melhor parte
ao meio dia do destino em
pleno sol da meia noite e

faz-se branca, a noite
quando as pontes levantam,
e ficamos distantes
paralelos

e, como faz-se o cobre
bronze, aos olhos do poeta
o cavaleiro que guarda o rio
nos fazemos, (um ao outro)
espantados

Nenhum comentário:

Postar um comentário