sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ele era forte, diziam.

era sorte, eu dizia.

Fato ou furto,

funcionava.

Lia e jogava,

não gostava com razão.

- Imoral! - julgava-o.

Quando isso ainda existia

Até que de supetão,

talvez farto,

fatalmente roto;

caiu.

As pernas já não existiam.

Nem a beleza.

Até o amor subalterno

acabou.

Passou a correr

sem pernas, (isso é só passar)

passou a comprar

e pagar

Meu amigo,

logo você, assim mortal?

O negócio agora é

Paz?

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