Ele era forte, diziam.
era sorte, eu dizia.
Fato ou furto,
funcionava.
Lia e jogava,
não gostava com razão.
- Imoral! - julgava-o.
Quando isso ainda existia
Até que de supetão,
talvez farto,
fatalmente roto;
caiu.
As pernas já não existiam.
Nem a beleza.
Até o amor subalterno
acabou.
Passou a correr
sem pernas, (isso é só passar)
passou a comprar
e pagar
Meu amigo,
logo você, assim mortal?
O negócio agora é
Paz?
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