domingo, 7 de março de 2010

Soneto de Yrupé

Flor que há muito já desabrochou
Formosa, cresce e presenteia o rio Paraná
De regalo o seu aroma, sempre o mesmo
Sempre terno.

Não chora,
Isto é, sabe não desperdiçar lágrimas
É que o sorriso vale muito mais que a tristeza
que vez por outra contamina as águas.

Felizes são os peixinhos,
e todas as criaturas que vivem em comunhão
com tão bela flor.

Para ela, só restam as risadas
daquela maldita câimbra
que um dia me assaltou.

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