segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Monstrinhos

E foram se conhecendo cada vez mais. Que vontade que dava de ficar junto! E o mesmo acontecia com seus monstrinhos. Aqueles pequenos seres ganhavam tal classificação não por serem feios, na verdade, era até o contrário. É que eles tinham tantas características e faces, eram tão sinceros, tão honestos que por lá o belo nunca seria unanimidade. Além disso, eles não eram exatamente normais. As vezes faltavam virgulas e não raramente rolava um hifem equivocado.
Mesmo assim, foram vivendo, assim como seus donos. Estes, contudo, ocasionalmente não se davam tão bem. Opiniões diferentes, pretensões e idiotoces bobinhas simplesmente não deixavam as coisas tomarem seu rumo, qualquer ele que fosse. Nada muito inesperado, na verdade. Porém, ainda que a resolução não tenha existido, seria leviano supor uma conclusão artificial, e eles sabem disso.
Quanto aos monstrinhos, continuam a bailar de forma que nenhuma equação poderia definir. Se cruzam, descruzam, brigam, batem, beijam e amam. Eu tava sendo leviano, eles são sim belos.

Um comentário:

  1. bobinhas é Muito arthur

    me foi enigmático, talvez com a chave dê mais reação, porque assim secreto ficou bonito porém abstrato

    ah, esbarrei nisso ontem, que coincidencia http://tropen.blogspot.com/2009/10/nuvem.html

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